Com o tema “Conhecimento destrói preconceitos e pode salvar vidas” começa nesta quinta-feira, 1 de julho, a Jornada LGBTQIA+ da Federação Internacional de Associações de Estudantes de Medicina (IFMSA) Brasil-Ufac.
O evento que pretende abordar temas relacionados as vivências e demandas da comunidade LGBTQIA+, será realizado no formato on-line. Ao todo serão três dias de programação que contará com palestras e convidados especiais.
A saúde LGBTQIA+, mercado de trabalho, população e processos de socialização para pessoas trans, são alguns dos temas em destaque.
Para o diretor de Saúde Pública da IFMSA Brasil-Ufac, David Vieira, a iniciativa é importante não só para a comunidade lgbtqia+, mas também para todas as pessoas de nossa sociedade.
“Infelizmente hoje no Brasil pessoas lgbtqia+ tem medo de andar na rua e até mesmo de se expressarem. Quando vejo atos homofóbicos ou preconceituosos nas mídias, eu penso que poderia ter sido eu. Então acredito que a informação tem o poder de mudar o mundo. Cada ato que leva a sensibilização dessa causa, pode salvar a vida de uma pessoa no futuro”, disse Vieira.
20:00Brasília / 19:00Amazonas / 18:00Acre – Prevenção Sexual entre vulva e vulva
Dra. Nicolle Amboni Schio
A médica formada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) é pediatra e dá ênfase nos cuidados integrais da saúde da criança, aos processos socioeducacionais que circundam o ambiente familiar, além de ativista nas lgbtqia+ e no feminismo. Busca, no seu trabalho, promover o respeito ao próximo, a igualdade de gênero e o respeito às diversidades.
Psicólogo formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, pós graduado em Psicologia Sexual e formação internacional.
– Sexta 02/07:
20:30Brasília / 19:30Amazonas / 18:30Acre – População trans e acesso aos serviços de saúde
Sophie Nouveau
A estudante de enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, é ativista nas causas Transexuais e dos Direitos Humanos e integrante do Comitê Técnico Estadual de Saúde Lgbtqia+ do Rio Grande do Sul.
21:30Brasília / 20:30Amazonas / 19:30Acre – Mercado de trabalho e processos de socialização para pessoas trans
Rubby Rodrigues
Mulher Transexual, ativista das causas LGBTQIA+, vice-presidente da Associação das Travestis e Transexuais do Acre, servidora no Ministério Público do Acre – MPAC, estudante do curso de Gestão de Recursos Humanos e membro do conselho estadual de combate a discriminação LGBTQIA+.
– Sábado 03/07:
11:00Brasília/ 10:00 Amazonas/ 9:00 Acre – Procedimentos estéticos de risco: silicone industrial e outros
Dra. Jessyca Angelini
Cirurgiã plástica, já foi professora na Universidade de Rio Verde (UniRV) e tem formação na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
12:00Brasília / 11:00Amazonas / 10:00Acre- Cultura LGBTQIA+
Samuel Silva
Psicólogo e Especialista em Terapia Comportamental, Coach e Palestrante. Estuda a Análise do Comportamento e, em especial, questões relacionadas à homossexualidade e à homofobia. Cursou Extensão e Aperfeiçoamento em Políticas Públicas de Gênero e Raça pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG.
Intervalo de 4 horas
17:00Brasília / 16:00Amazonas / 15:00Acre – Roda de conversa sobre vivências LGBTQIA+
Daniel Scarcello
O acreano é ator e comunicador, formado em Jornalismo e mestre em Mídia e Cotidiano. Já trabalhou como repórter e apresentador na Rede Amazônica (afiliada da Rede Globo) e na TV Gazeta (Record). Realizou em seu canal no YouTube e em suas redes sociais um série de entrevistas chamada “O Acre Resiste” que fala sobre orientação sexual e gênero.
Anderson de Oliveira
O estudante de medicina da Ufac, é colunista no site do médico psiquiatra Jairo Bouer, na UOL e autor do Podcast Farofa Médica.
Mariana Ap. Storck
Estudante de medicina, é idealizadora e fundadora do Coletivo Rita Lobato, que visa dar visibilidade à luta das mulheres no Centro Universitário Integrado em Campo Mourão -Paraná, discutindo temáticas que permeiam a realidade feminina por meio de atividades expositivas, ações na comunidade e debates que possibilitem a aprendizagem de forma crítica e multidisciplinar.
O médico graduado pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), tem especialização em medicina familiar e comunidade, é membro do Núcleo de Pesquisa Interdisciplinar em Saúde Pública e áreas afins (NUPISP) da Universidade Federal do Acre (UFAC) nas linhas de pesquisa “Serviços de saúde pública” e “Ética e bioética”.
Sobre a IFMSA Brasil (Comitê da Ufac)
Esta ação é idealizada pelo comitê local da Universidade Federal do Acre – Ufac da Organização Estudantil IFMSA – International Federation of Medical Students’ Association, que é responsável por realizar atividades de representatividade estudantil, educação médica, promoção de saúde, produção científica, capacitação em gestão de recursos e intercâmbios acadêmicos, nacionais e internacionais, clínico-cirúrgicos e de pesquisa.
O Comitê Local Ufac da IFMSA Brazil realiza diversos projetos de impacto social positivo, visando à humanização dos acadêmicos, proporcionando-lhes experiências de liderança, aprendizagem e envolvimento social.
Estudantes de Jornalismo da Universidade Federal do Acre (Ufac) se reuniram com os representantes dos quatro candidatos à prefeitura de Rio Branco, nesta quinta-feira, 15, para o alinhamento das regras do primeiro debate eleitoral promovido pelo curso, que acontece no dia 20 de setembro, com transmissão ao vivo pelo canal ‘Laboratório Jornalismo Ufac’, a partir das 20h.
Estiveram presentes todos os representantes dos candidatos pela disputa à prefeitura da capital acreana. Os assessores Gustavo Franco, Andréia Oliveira Forneck, Lailla Cândido e Ton Lindoso representam, respectivamente, Jenilson Leite (PSB), Marcus Alexandre (MDB), Emerson Jarude (Novo) e Tião Bocalom (PL).
Com mediação do professor da disciplina de Telejornalismo, Paulo Santiago, na reunião foram apresentadas as regras gerais, instruções e formato para a execução do debate político. Ao final, os representantes assinaram o documento de aceite às regras e a ata da reunião.
Além da presença de Santiago, o momento também contou com o coordenador do curso de Jornalismo da Ufac, professor Luan Santos, e as estudantes Tácila Matos e Maria de Fátima Brito, que compõem a coordenação geral do debate eleitoral organizado pelos acadêmicos.
“Os estudantes são fundamentais nesse processo, porque aqui na Ufac eu acho que deve ter em torno de 10 mil estudantes, então vocês propiciarem um ambiente onde os estudantes vão poder conhecer as propostas dos candidatos é fundamental. Quero parabenizar o curso de Jornalismo pela iniciativa de realizar um debate dessa grandiosidade”, pontua a representante de Marcus Alexandre, Andréia Oliveira.
O responsável pela campanha de Tião Bocalom, Ton Lindoso, destaca que numa sociedade democrática, é essencial que todos os candidatos possam participar de etapas importantes como essa. “O debate é uma espécie de vitrine, onde cada candidato é apreciado. Apresenta suas propostas, se mostra para a sociedade, e a população, como um todo, tem a oportunidade de saber mais sobre as propostas”, ressalta Lindoso.
Para Lailla Cândido, representante de Emerson Jarude, o evento, além de colaborar com a formação dos acadêmicos de Jornalismo, será um espaço democrático para os candidatos apresentarem as suas plataformas de governo à academia e à sociedade. “Os estudantes são muito importantes dentro de uma eleição. São pessoas que estão no nosso futuro. A educação é a base da nossa sociedade”, disse Cândido.
O representante político e de comunicação de Jenilson Leite, Gustavo Franco, acredita que o poder dos jovens na política é muito decisivo em uma votação. “A gente costuma falar em nossas reuniões que os jovens têm um papel fundamental, inclusive, dentro de suas próprias residências e suas próprias famílias. […] Acho que todos têm que conhecer as propostas para poder escolher melhor os seus candidatos”, conclui Franco.
A Universidade Federal do Acre (UFAC), através do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), divulgou na tarde desta quinta-feira (25), o edital nº01/2024, para a seleção de bolsas de monitoria, referentes ao semestre letivo 2024.1
Ao todo, são 22 bolsas disponíveis no valor de R$700 mensais pagos aos alunos que foram selecionados, e outras sete voluntarias, para os cursos de Ciências Sociais, Comunicação Social, Filosofia, Bacharelado em Geografia, Licenciatura em Geografia, Bacharelado em História, Licenciatura em História (matutino e noturno), Psicologia.
É importante ressaltar que não possível fazer o acumulo de duas ou mais bolsas de monitoria de maneira remunerada, sendo possível ainda conciliar em caso de disponibilidade voluntária do aluno.
As bolsas serão referentes aos meses de agosto à novembro de 2024, sendo necessário para a inscrição, preencher a ficha, presente no edital, assim como apresentação de Registro Geral (RG) e Cadastro de Pessoa Física (CPF), ou documentos equivalentes, comprovante de matrícula do semestre vigente e o histórico escolar com o coeficiente de rendimento geral.
Os documentos devem ser encaminhados ao e-mail cfch@ufac.br entre o período de 25 a 28 de julho, com o assunto do envio sendo “Inscrição para Bolsa de Monitoria”, assim como nome do aluno, número de matricula e disciplina que deseja pleitear uma vaga de monitoria, junto aos documentos anexados em arquivo único, no formato PDF. É importante lembrar que se faz necessário ter concluído a disciplina que deseja ser monitor.
Os resultados preliminares deverão ser publicados em primeiro de agosto, com a lista final sendo disponibilizada no dia cinco do mesmo mês.
Para maiores informações acerca do processo seletivo, basta acessar o edital abaixo:
Uma das maiores preocupações dos estudantes dos cursos noturnos é o deslocamento por transporte público.
Por Akenes Mesquita e Felipe Nascimento
Estudantes enfrentam desafios significativos ao utilizar o transporte público para se deslocarem até suas residências durante o período noturno. A falta de infraestrutura adequada e os problemas de segurança são algumas das principais preocupações enfrentadas pelos estudantes que frequentam a Universidade Federal do Acre (Ufac).
Ônibus superlotados, atrasos frequentes e rotas limitadas são apenas algumas das questões enfrentadas diariamente pelos universitários. Além disso, a falta de iluminação adequada nos pontos de ônibus e nas vias públicas aumenta o sentimento de insegurança durante o trajeto para casa.
O aluno do curso de Ciências Econômicas, Abimael de Souza Melo, considera a situação inadmissível em um país onde os cidadãos pagam altos impostos e deveriam contar com este serviço público mais eficiente e acessível para todos. Ele relata as dificuldades enfrentadas ao utilizar o transporte público:“O último ônibus passa às 21h40, enquanto minhas aulas só terminam às 22h, o que gera um conflito de horários. Além disso, há um intervalo significativo entre os ônibus, por exemplo, um passa às 20h e o próximo só às 21h40, o que torna a espera prolongada”.
Segurança em risco
Outra preocupação significativa é a segurança. O aumento da criminalidade na cidade, especialmente durante a noite, torna o deslocamento dos estudantes uma experiência estressante e arriscada. Relatos de assaltos em pontos de ônibus e dentro dos próprios coletivos são frequentes, gerando um clima de insegurança na comunidade acadêmica.
Fábio Alves, estudante de Economia, já foi assaltado no trajeto e fala sobre o sentimento de insegurança ao voltar para casa após um dia cansativo de trabalho e aula.
“Moro no bairro Nova Esperança e há dois ônibus que fazem essa linha: Fundhacre e o Rodoviária. Como meu curso termina às 22h, eu tenho que optar por um dos dois. Houve vezes em que optando pelo o Fundhacre, eu perdia o Rodoviária e o Fundhacre nem aparecia no terminalzinho”, lamenta ele, que já precisou recorrer a carros de aplicativo e ouviu relatos de roubos a outros estudantes.
Impacto no desempenho acadêmico
Os desafios não se limitam apenas ao aspecto físico e emocional, mas também têm um impacto direto no desempenho acadêmico. O estresse e a ansiedade causados pelos problemas de transporte e segurança podem prejudicar a concentração em sala de aula e comprometer o rendimento escolar.
A presidente do Diretório Central dos Estudantes da Ufac (Dce), Ingrid Maia, reconheceu que desde janeiro de 2024 estão recebendo algumas reclamações, principalmente em relação ao atraso dos ônibus, à falta de acesso dos veículos na Ufac e à qualidade dos mesmos.
“Encaminhamos denúncia à RBTRANS para que seja instaurada uma investigação e garantir que tais irregularidades não se repitam. Quanto à mudança de rotas, vamos levantar essas e outras pautas no Conselho de Transportes e Tarifas.”
Ela também diz ter cobrado da administração uma maior efetividade nas rondas ostensivas e o retorno do diálogo com as instituições de segurança pública.”
Diante desses desafios, os estudantes clamam por soluções eficazes por parte das autoridades responsáveis. Medidas como aumento da frota, melhoria na infraestrutura dos pontos de ônibus e aumento da presença policial nas rotas de transporte público são algumas das demandas urgentes da comunidade acadêmica.