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Quadrilha Capivara na Roça celebra São João em grande estilo

Apesar do pouco tempo para os ensaios, o grupo da Universidade Federal do Acre animou o público nos dois dias de arraial

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Dançarinos do Capivara na Roça – Foto: Douglas Adriano

Por Anísio Calixto Neto, Letícia Oliveira Vale e Susana Bonfanti

Nos dias 09 e 10 de junho, o Centro de Convenções, da Universidade Federal do Acre, foi tomado por bandeirolas, músicas juninas, comidas típicas e muita diversão. O Arraial da Ufac de 2023 recebeu centenas de pessoas ao longo dos dois dias de festa. Mantendo a tradição do evento, estudantes de diversos cursos se apresentaram em grande estilo e celebraram a cultura junina.

Mesmo com algumas dificuldades e o pouco tempo para os ensaios, o grupo Capivara na Roça entregou tudo nas duas apresentações, sem perder o ritmo caipira no pé e garantindo o gostinho das festividades de São João.

Marcando cinco anos de apresentações em 2023, o grupo vem fazendo história na instituição. A estreia da quadrilha Capivara na Roça aconteceu em 2017. Devido ao sucesso, o arrasta-pé virou tradição do Arraial da Universidade. Nos anos 2020 e 2021, a festa precisou de uma pausa, devido à Covid-19 e implementação das medidas de saúde e distanciamento social, retornando em 2022.

Douglas Adriano, que é um dos organizadores e coreógrafos do grupo, explicou como foram realizados os ensaios. “Ensaiamos aos sábados e domingos, sempre de forma intensiva. O comprometimento dos integrantes foi o que nos manteve firmes no compromisso de entregar uma linda apresentação”, ressaltou o jovem que também é formado em Artes Cênicas pela Ufac.

Eduardo Augusto, que é personal trainer e também atuou na organização e nos ensaios do Capivara na Roça, conta que o aumento no número de integrantes do grupo ampliou as expectativas para a apresentação. “Em 2022 tivemos um fluxo um pouco menor, mas para 2023 chamamos mais pessoas, ganhando liberdade a mais”, afirmou ao destacar que também foi responsável pela mixagem das músicas apresentadas pelo grupo.

“Tivemos que pensar em músicas que realmente dessem para desenvolver a dança, para chamar o público e, principalmente, fazer coreografias mais fáceis para os alunos. Queríamos que ficasse aquele simples, porém bem bonito e arranjado. Não complicamos muito a coreografia e pegamos algumas que já eram oficiais, mas inserimos duas coreografias autorais”, explicou Eduardo Augusto.  

Diversão além da dança

Além das apresentações do Capivara na Roça, o Arraial da Ufac contou com uma diversidade de comidas típicas, espaços dedicados às crianças e estacionamento ao lado do Centro de Convenções. Com entrada gratuita, a sétima edição do evento recebeu a comunidade, servidores e estudantes.

Felipe Cardoso, que é aluno do curso de Licenciatura em História, compareceu ao evento e se surpreendeu com a quantidade de participantes e ainda apreciou as apresentações. “Visito o Arraial pela comida, mas o evento foi bom, bem movimentado e lotou mais do que esperava. Prefiro as músicas tradicionais, mas a inserção das novas músicas casou bem com a quadrilha desse ano”.

Para o estudante do curso de Bacharelado em Jornalismo, Kauan Nascimento, a variedade na alimentação foi um diferencial. Este ano, as barraquinhas ficaram sob responsabilidade das atléticas. “As atléticas trouxeram diversas opções de comidas típicas, além das bebidas diferentes”.

O Arraial da Ufac foi organizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) e Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proaes), com apoio da Fundação Elias Mansour (FEM), Fundação Municipal de Cultura, Esporte e Lazer Garibaldi Brasil, Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete) e a Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict).

Estudantes de diversos cursos se apresentaram em grande estilo e celebraram a cultura junina – Fotos: Anísio Neto 

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Ufac lança edital de monitorias para cursos do CFCH; confira as vagas

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Por Vitor Paiva

A Universidade Federal do Acre (UFAC), através do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), divulgou na tarde desta quinta-feira (25), o edital nº01/2024, para a seleção de bolsas de monitoria, referentes ao semestre letivo 2024.1

Ao todo, são 22 bolsas disponíveis no valor de R$700 mensais pagos aos alunos que foram selecionados, e outras sete voluntarias, para os cursos de Ciências Sociais, Comunicação Social, Filosofia, Bacharelado em Geografia, Licenciatura em Geografia, Bacharelado em História, Licenciatura em História (matutino e noturno), Psicologia.

É importante ressaltar que não possível fazer o acumulo de duas ou mais bolsas de monitoria de maneira remunerada, sendo possível ainda conciliar em caso de disponibilidade voluntária do aluno.

As bolsas serão referentes aos meses de agosto à novembro de 2024, sendo necessário para a inscrição, preencher a ficha, presente no edital, assim como apresentação de Registro Geral (RG) e Cadastro de Pessoa Física (CPF), ou documentos equivalentes, comprovante de matrícula do semestre vigente e o histórico escolar com o coeficiente de rendimento geral.

O cronograma a ser seguido está presente dentro do edital, que pode ser conferido na íntegra em documento abaixo/Foto: Reprodução

Os documentos devem ser encaminhados ao e-mail cfch@ufac.br entre o período de 25 a 28 de julho, com o assunto do envio sendo “Inscrição para Bolsa de Monitoria”, assim como nome do aluno, número de matricula e disciplina que deseja pleitear uma vaga de monitoria, junto aos documentos anexados em arquivo único, no formato PDF. É importante lembrar que se faz necessário ter concluído a disciplina que deseja ser monitor.

Os resultados preliminares deverão ser publicados em primeiro de agosto, com a lista final sendo disponibilizada no dia cinco do mesmo mês.

Para maiores informações acerca do processo seletivo, basta acessar o edital abaixo:

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O desafio de pegar ônibus à noite na UFAC

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Uma das maiores preocupações dos estudantes dos cursos noturnos é o deslocamento por transporte público. 

Por Akenes Mesquita e Felipe Nascimento

Estudantes enfrentam desafios significativos ao utilizar o transporte público para se deslocarem até suas residências durante o período noturno. A falta de infraestrutura adequada e os problemas de segurança são algumas das principais preocupações enfrentadas pelos estudantes que frequentam a Universidade Federal do Acre (Ufac).

Ônibus superlotados, atrasos frequentes e rotas limitadas são apenas algumas das questões enfrentadas diariamente pelos universitários. Além disso, a falta de iluminação adequada nos pontos de ônibus e nas vias públicas aumenta o sentimento de insegurança durante o trajeto para casa. 

O aluno do curso de Ciências Econômicas, Abimael de Souza Melo, considera a situação inadmissível em um país onde os cidadãos pagam altos impostos e deveriam contar com este  serviço público mais eficiente e acessível para todos. Ele relata as dificuldades enfrentadas ao utilizar o transporte público:“O último ônibus passa às 21h40, enquanto minhas aulas só terminam às 22h, o que gera um conflito de horários. Além disso, há um intervalo significativo entre os ônibus, por exemplo, um passa às 20h e o próximo só às 21h40, o que torna a espera prolongada”.

Foto: Akenes Mesquita

Segurança em risco

Outra preocupação significativa  é a segurança. O aumento da criminalidade na cidade, especialmente durante a noite, torna o deslocamento dos estudantes uma experiência estressante e arriscada. Relatos de assaltos em pontos de ônibus e dentro dos próprios coletivos são frequentes, gerando um clima de insegurança na comunidade acadêmica.

Fábio Alves, estudante de Economia, já foi assaltado no trajeto e fala sobre o sentimento de insegurança ao voltar para casa após um dia cansativo de trabalho e aula.

“Moro no bairro Nova Esperança e há dois ônibus que fazem essa linha: Fundhacre e o Rodoviária. Como meu curso termina às 22h, eu tenho que optar por um dos dois. Houve vezes em que optando pelo o Fundhacre, eu perdia o Rodoviária e o Fundhacre nem aparecia no terminalzinho”, lamenta ele, que já precisou recorrer a carros de aplicativo e ouviu relatos de roubos a outros estudantes.

Impacto no desempenho acadêmico

Os desafios não se limitam apenas ao aspecto físico e emocional, mas também têm um impacto direto no desempenho acadêmico. O estresse e a ansiedade causados pelos problemas de transporte e segurança podem prejudicar a concentração em sala de aula e comprometer o rendimento escolar.

A presidente do Diretório Central dos Estudantes da Ufac (Dce), Ingrid Maia, reconheceu que desde janeiro de 2024 estão recebendo algumas reclamações, principalmente em relação ao atraso dos ônibus, à falta de acesso dos veículos na Ufac e à qualidade dos mesmos.

“Encaminhamos denúncia à RBTRANS para que seja instaurada uma investigação e garantir que tais irregularidades não se repitam. Quanto à mudança de rotas, vamos levantar essas e outras pautas no Conselho de Transportes e Tarifas.” 

Ela também diz ter cobrado da administração uma maior efetividade nas rondas ostensivas e o retorno do diálogo com as instituições de segurança pública.”

Diante desses desafios, os estudantes clamam por soluções eficazes por parte das autoridades responsáveis. Medidas como aumento da frota, melhoria na infraestrutura dos pontos de ônibus e aumento da presença policial nas rotas de transporte público são algumas das demandas urgentes da comunidade acadêmica.

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Centro acadêmico de biologia realiza evento promovendo a biodiversidade e inovação

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Por Kenno Vinicius

O Centro Acadêmico de Ciências Biológicas realizou a I Conferência Internacional de Biodiversidade, Ciência Florestal e Inovação Tecnológica entre os dias 26/02 e 01/03. O evento foi organizado em conjunto com o Programa de Pós-Graduação em Ciência Florestal e o Programa de Pós-Graduação em Ciência, Inovação e Tecnologia para a Amazônia. 

Com o tema “Biodiversidade, Ciência Florestal e Inovação Tecnológica”, a conferência foi integrada com a  XIV Semana Acadêmica de Ciências Biológicas. O público teve acesso à oficinas, mesas-redondas, palestras, resumos e exposições de produtos locais. Confira o que aconteceu durante os dias de evento.

Responsabilidades governamentais com o meio ambiente 

O primeiro dia da Conferência foi marcado com a participação do Diretor de Meio Ambiente da Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Acre, André Pelliciotti. Formado em engenharia florestal, André realizou uma palestra que tinha como tema “Governo e meio ambiente”, onde explicou sobre as ações e estratégias da equipe do Governo do Acre em relação à  fiscalização e controle das ações relativas à exploração e preservação ambiental do Estado. 

A estudante de biologia, Grasiele Bernardo, relata que André Pelliciotti associou a ligação entre governo e meio ambiente de maneira didática e bem reforçada. “Foi de suma importância a participação de um representante da SEMA na Semana de Biologia. André conseguiu elaborar uma palestra objetiva que despertou o interesse do público pelo tema”, comenta Grasiele.

Palestras com convidados internacionais

O sociólogo Wilber Tejerina realiza palestra na Conferência. Foto: Cedida

A I Conferência Internacional de Biodiversidade, Ciência Florestal e Inovação Tecnológica teve a participação de pesquisadores de outros países que atuam nas áreas de ciências biológicas, engenharia florestal, agronomia e sociologia. O Prof. Dr. Irving Foster Brown,  realizou a palestra “A Amazônia (região MAP) no contexto das mudanças climáticas” durante o segundo dia do evento. O professor Doutor falou sobre a situação climática especificamente na região de fronteira entre Bolívia, Brasil e Peru, no sudoeste da Amazônia.

A semana teve alguns nomes de outros países marcando presença. Entre eles,  a professora da Universidade Nacional Intercultural de Quillabamba (UNIQ), Maria Elena Chuspe, que falou sobre Gestão da Biodiversidade, pesquisa científica, e consequências da biopirataria.  Completando os palestrantes internacionais, o sociólogo boliviano  Wilber Tejerina, abordou sobre o tema “Conservação da natureza” no terceiro dia do evento.

Mesas Redondas

Foto: Cedida

Possibilitando um debate produtivo das temáticas propostas, um total de 8 mesas redondas fizeram parte da programação da conferência. Entre os temas discutidos estão: concessões florestais, educação ambiental, biopirataria, diversidade de gênero na pesquisa científica, restauração florestal e inovação tecnológica.

A estudante de biologia, Morgana Café, fez parte da mesa redonda com a temática “Diversidade de Gênero na Pesquisa Científica”. A discente falou sobre a importância de falar sobre assunto dentro da comunidade científica.

A discente Morgana Café discute sobre gênero na comunidade científica. Foto: Cedida

“É por meio dessa temática que sabemos os agravantes de cada vivência. Entender que uma mulher cis passa por uma sociedade patriarcal machista, mas que quando nós observamos uma mulher travesti, entendemos que há outras questões que atacam sua existência além do machismo e patriarcados”, comenta a estudante.

A temática também abre uma conversa sobre a maneira que os gêneros são ensinados nas salas de aula. “Como futura professora de biologia, é importante estudar e compreender essa temática para tornar o conteúdo que, por si só, é exclusivo e preconceituoso, em um conteúdo acessível e humano”, explica Morgana.

Importância do evento para os alunos da Ufac


A  Conferência permitiu a divulgação de suas pesquisas de estudantes de biológicas. O evento ofereceu a oportunidade a discentes da Ufac publicarem os seus trabalhos de pesquisa na revista eletrônica Scientia Naturalis.

Alunos da Ufac presentes na Conferência. Foto: Cedida

A estudante de ciências biológicas, Leticia Araujo, foi a pesquisadora de um dos trabalhos escolhidos para serem publicados em uma revista eletrônica. “Eu fiquei chocada e animada por essa oportunidade, porque é a primeira vez que tenho essa experiência na minha vida acadêmica” comenta a discente.

Ao todo, foram escolhidos 15 trabalhos para serem publicados na revista Scientia Naturalis. 

“Eu acho que é uma ótima oportunidade para os estudantes exporem seus trabalhos, e mostrar o seu desenvolvimento acadêmico além de suas aprendizagens estagiando nos laboratórios. Isso é essencial para quem pretende fazer um mestrado doutorado”, comenta Letícia.

A I Conferência Internacional de Biodiversidade, Ciência Florestal e Inovação Tecnológica forneceu um espaço para compartilhar experiências e ideias no ramo científico.  

Foto: Cedida.

O coordenador de comunicação do Centro Acadêmico de biologia, Elhaz Fernando, comenta sobre a importância desses eventos para a comunidade acadêmica.“Esses eventos são importantes para levar informação de outros profissionais experientes para o ambiente da faculdade, propondo perspectivas mais especializadas”, explica o discente.

“Fato é que integram e realçam a formação do aluno na graduação e aproximam o discente de outros campos que por algum motivo ele desconheça” , comenta Elhaz.

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