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Instâncias de representação discentes lutam por direitos e melhores condições de ensino para estudantes

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Ao ingressar na universidade o estudante se depara com muitas dúvidas relacionadas a vida acadêmica e ao cotidiano da instituição. Diante dos novos desafios que a busca de uma graduação impõe, se faz necessário que os calouros tenham conhecimento de como as instâncias universitárias exercem um papel crucial na representação dos estudantes, seja atuando no auxílio das demandas acadêmicas até fomentando debates sobre questões de interesses estudantis que fortalecem os direitos de fala e manifestação dos alunos.


Uma das principais instâncias de representação discente é o Diretório Central dos Estudantes, o DCE. A presidente do diretório, Ingrid Maia, afirma que as atividades que o DCE oferta para os universitários são para além de representatividade. O órgão oferece suporte em matrículas, em inscrições de editais, amparo nas demandas acadêmicas como recargas de passe, assim como promove espaços de descanso e lazer.


Para ela, o DCE possui o papel principal de representar os interesses dos estudantes perante a universidade, dialogando com a gestão, coordenações e direções de centro. Participa, ainda, de fóruns e comitês levando sempre as demandas da comunidade acadêmica, que são levantadas por meio dos Centros Acadêmicos (CAs), Atléticas, Coletivos e Movimentos Sociais que atuam dentro da universidade.


Tácila Matos, aluna do 5º período de Jornalismo, é presidente do Centro Acadêmico Elson Martins e explica que os CAs são entidades representativas dos estudantes responsáveis por levantar assuntos e levar alguns questionamentos e demandas do curso para outras instâncias, como o DCE. “O CA trata sobre a vivência do estudante naquele curso, ele vai ouvir as demandas, pensar em estratégias de resolução e debate contra algumas questões e também promover uma forma de compartilhamento e inclusão”, complementa.

Coordenadora do curso de Jornalismo, a professora Tatyana Lima destaca a importância dos estudantes participarem das reuniões de colegiado, outra instância na qual a representação discente deve se fazer presente. “É muito importante que os alunos participem, é por isso que os Centros Acadêmicos precisam estar fortalecidos para que os alunos que estão chegando agora os procurem para participar das assembleias e manifestar se gostariam de participar do colegiado. É ali onde todas as tomadas de decisões do curso vão ser feitas”, explica.


A docente ressalta que essa instância é integrada não apenas por representantes docentes, mas também por discentes, que se reúnem em assembleias e escolhem quatro alunos – dois suplentes e dois titulares – para também representá-los. É o colegiado que tem a responsabilidade de elaborar o projeto pedagógico, acompanhar a implantação, de apreciar e homologar os planos das disciplinas – tudo o que os alunos estudam em sala de aula passa
pelo colegiado. Além disso, são responsáveis por realizar avaliações e sistematizar essas avaliações para que o curso se desenvolva, e dessa maneira consiga propor estratégias para superar as lacunas que vão detectando.


Movimento Estudantil – Brendha Alves, estudante do curso de Licenciatura em História, é membro ativa do Movimento por uma Universidade Popular (MUP) e considera o Movimento Estudantil importante pois é uma forma que os estudantes possuem para ter voz e participação nas decisões que afetam suas vidas acadêmicas e as condições de estudo dentro do campus.

Para Alves, o movimento desempenha um papel fundamental na defesa dos direitos dos estudantes, na luta por melhorias na qualidade de ensino, na promoção da inclusão, da diversidade, além de ser um espaço de formação política. “A participação dos estudantes é crucial, porque são eles os principais interessados nas questões que o Movimento Estudantil aborda”


Texto produzido pelos acadêmicos Adrya Miranda, Ana Luiza Pedroza, Daniel de Paula, Laianny Silva e Matheus Valente sob supervisão do professor Wagner Costa. A produção faz parte da disciplina Fundamentos do Jornalismo.

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Curso de Jornalismo da Ufac realiza alinhamento para debate com candidatos à prefeitura de Rio Branco

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Por Felipe Souza

Estudantes de Jornalismo da Universidade Federal do Acre (Ufac) se reuniram com os representantes dos quatro candidatos à prefeitura de Rio Branco, nesta quinta-feira, 15, para o alinhamento das regras do primeiro debate eleitoral promovido pelo curso, que acontece no dia 20 de setembro, com transmissão ao vivo pelo canal ‘Laboratório Jornalismo Ufac’, a partir das 20h.

Estiveram presentes todos os representantes dos candidatos pela disputa à prefeitura da capital acreana. Os assessores Gustavo Franco, Andréia Oliveira Forneck, Lailla Cândido e Ton Lindoso representam, respectivamente, Jenilson Leite (PSB), Marcus Alexandre (MDB), Emerson Jarude (Novo) e Tião Bocalom (PL).

Com mediação do professor da disciplina de Telejornalismo, Paulo Santiago, na reunião foram apresentadas as regras gerais, instruções e formato para a execução do debate político. Ao final, os representantes assinaram o documento de aceite às regras e a ata da reunião.

Foto: Arinelson Morais

Além da presença de Santiago, o momento também contou com o coordenador do curso de Jornalismo da Ufac, professor Luan Santos, e as estudantes Tácila Matos e Maria de Fátima Brito, que compõem a coordenação geral do debate eleitoral organizado pelos acadêmicos.

“Os estudantes são fundamentais nesse processo, porque aqui na Ufac eu acho que deve ter em torno de 10 mil estudantes, então vocês propiciarem um ambiente onde os estudantes vão poder conhecer as propostas dos candidatos é fundamental. Quero parabenizar o curso de Jornalismo pela iniciativa de realizar um debate dessa grandiosidade”, pontua a representante de Marcus Alexandre, Andréia Oliveira.

O responsável pela campanha de Tião Bocalom, Ton Lindoso, destaca que numa sociedade democrática, é essencial que todos os candidatos possam participar de etapas importantes como essa. “O debate é uma espécie de vitrine, onde cada candidato é apreciado. Apresenta suas propostas, se mostra para a sociedade, e a população, como um todo, tem a oportunidade de saber mais sobre as propostas”, ressalta Lindoso.

Para Lailla Cândido, representante de Emerson Jarude, o evento, além de colaborar com a formação dos acadêmicos de Jornalismo, será um espaço democrático para os candidatos apresentarem as suas plataformas de governo à academia e à sociedade. “Os estudantes são muito importantes dentro de uma eleição. São pessoas que estão no nosso futuro. A educação é a base da nossa sociedade”, disse Cândido.

O representante político e de comunicação de Jenilson Leite, Gustavo Franco, acredita que o poder dos jovens na política é muito decisivo em uma votação. “A gente costuma falar em nossas reuniões que os jovens têm um papel fundamental, inclusive, dentro de suas próprias residências e suas próprias famílias. […] Acho que todos têm que conhecer as propostas para poder escolher melhor os seus candidatos”, conclui Franco.

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Ufac lança edital de monitorias para cursos do CFCH; confira as vagas

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Por Vitor Paiva

A Universidade Federal do Acre (UFAC), através do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), divulgou na tarde desta quinta-feira (25), o edital nº01/2024, para a seleção de bolsas de monitoria, referentes ao semestre letivo 2024.1

Ao todo, são 22 bolsas disponíveis no valor de R$700 mensais pagos aos alunos que foram selecionados, e outras sete voluntarias, para os cursos de Ciências Sociais, Comunicação Social, Filosofia, Bacharelado em Geografia, Licenciatura em Geografia, Bacharelado em História, Licenciatura em História (matutino e noturno), Psicologia.

É importante ressaltar que não possível fazer o acumulo de duas ou mais bolsas de monitoria de maneira remunerada, sendo possível ainda conciliar em caso de disponibilidade voluntária do aluno.

As bolsas serão referentes aos meses de agosto à novembro de 2024, sendo necessário para a inscrição, preencher a ficha, presente no edital, assim como apresentação de Registro Geral (RG) e Cadastro de Pessoa Física (CPF), ou documentos equivalentes, comprovante de matrícula do semestre vigente e o histórico escolar com o coeficiente de rendimento geral.

O cronograma a ser seguido está presente dentro do edital, que pode ser conferido na íntegra em documento abaixo/Foto: Reprodução

Os documentos devem ser encaminhados ao e-mail cfch@ufac.br entre o período de 25 a 28 de julho, com o assunto do envio sendo “Inscrição para Bolsa de Monitoria”, assim como nome do aluno, número de matricula e disciplina que deseja pleitear uma vaga de monitoria, junto aos documentos anexados em arquivo único, no formato PDF. É importante lembrar que se faz necessário ter concluído a disciplina que deseja ser monitor.

Os resultados preliminares deverão ser publicados em primeiro de agosto, com a lista final sendo disponibilizada no dia cinco do mesmo mês.

Para maiores informações acerca do processo seletivo, basta acessar o edital abaixo:

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O desafio de pegar ônibus à noite na UFAC

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Uma das maiores preocupações dos estudantes dos cursos noturnos é o deslocamento por transporte público. 

Por Akenes Mesquita e Felipe Nascimento

Estudantes enfrentam desafios significativos ao utilizar o transporte público para se deslocarem até suas residências durante o período noturno. A falta de infraestrutura adequada e os problemas de segurança são algumas das principais preocupações enfrentadas pelos estudantes que frequentam a Universidade Federal do Acre (Ufac).

Ônibus superlotados, atrasos frequentes e rotas limitadas são apenas algumas das questões enfrentadas diariamente pelos universitários. Além disso, a falta de iluminação adequada nos pontos de ônibus e nas vias públicas aumenta o sentimento de insegurança durante o trajeto para casa. 

O aluno do curso de Ciências Econômicas, Abimael de Souza Melo, considera a situação inadmissível em um país onde os cidadãos pagam altos impostos e deveriam contar com este  serviço público mais eficiente e acessível para todos. Ele relata as dificuldades enfrentadas ao utilizar o transporte público:“O último ônibus passa às 21h40, enquanto minhas aulas só terminam às 22h, o que gera um conflito de horários. Além disso, há um intervalo significativo entre os ônibus, por exemplo, um passa às 20h e o próximo só às 21h40, o que torna a espera prolongada”.

Foto: Akenes Mesquita

Segurança em risco

Outra preocupação significativa  é a segurança. O aumento da criminalidade na cidade, especialmente durante a noite, torna o deslocamento dos estudantes uma experiência estressante e arriscada. Relatos de assaltos em pontos de ônibus e dentro dos próprios coletivos são frequentes, gerando um clima de insegurança na comunidade acadêmica.

Fábio Alves, estudante de Economia, já foi assaltado no trajeto e fala sobre o sentimento de insegurança ao voltar para casa após um dia cansativo de trabalho e aula.

“Moro no bairro Nova Esperança e há dois ônibus que fazem essa linha: Fundhacre e o Rodoviária. Como meu curso termina às 22h, eu tenho que optar por um dos dois. Houve vezes em que optando pelo o Fundhacre, eu perdia o Rodoviária e o Fundhacre nem aparecia no terminalzinho”, lamenta ele, que já precisou recorrer a carros de aplicativo e ouviu relatos de roubos a outros estudantes.

Impacto no desempenho acadêmico

Os desafios não se limitam apenas ao aspecto físico e emocional, mas também têm um impacto direto no desempenho acadêmico. O estresse e a ansiedade causados pelos problemas de transporte e segurança podem prejudicar a concentração em sala de aula e comprometer o rendimento escolar.

A presidente do Diretório Central dos Estudantes da Ufac (Dce), Ingrid Maia, reconheceu que desde janeiro de 2024 estão recebendo algumas reclamações, principalmente em relação ao atraso dos ônibus, à falta de acesso dos veículos na Ufac e à qualidade dos mesmos.

“Encaminhamos denúncia à RBTRANS para que seja instaurada uma investigação e garantir que tais irregularidades não se repitam. Quanto à mudança de rotas, vamos levantar essas e outras pautas no Conselho de Transportes e Tarifas.” 

Ela também diz ter cobrado da administração uma maior efetividade nas rondas ostensivas e o retorno do diálogo com as instituições de segurança pública.”

Diante desses desafios, os estudantes clamam por soluções eficazes por parte das autoridades responsáveis. Medidas como aumento da frota, melhoria na infraestrutura dos pontos de ônibus e aumento da presença policial nas rotas de transporte público são algumas das demandas urgentes da comunidade acadêmica.

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