Siga a Catraia

Cotidiano

Estado do Acre apresenta redução dos focos de queimadas em relação ao ano anterior

Publicado há

em

No estado do Acre, 2022 foi apontado como o ano com a segunda maior quantidade de áreas queimadas, de acordo com pesquisas executadas por órgãos ambientais e pesquisadores do projeto “Acre Queimadas”, e se essa circunstância não fosse o suficiente para exigir eficientes políticas públicas dos órgãos governamentais, o fenômeno climático El Niño foi previsto por cientistas de retornar no ano de 2023, concluindo que a probabilidade de ocorrer durante o mês de junho, julho e agosto era de 75%.
Os focos de queimadas e incêndios apresentam-se há anos como pauta de discussão, dada a sua ameaça ao ecossistema terrestre, mas ganham maior força no mês de agosto, tendo em vista que é um mês marcado pela baixa umidade do ar e pela predominação da seca, tornando propícia tais práticas. Ao avaliarmos o cenário ambiental que se desenrola nos últimos anos, as perspectivas não são favoráveis em virtude de diversos fatores, sejam eles decorrentes das ações humanas, como também em relação aos fenômenos naturais.
Ao decorrer do ano as estatísticas mostram-se favoráveis segundo dados levantados pelo Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e divulgado pelo Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma), o Acre mostrou-se com o menor número de focos de queimadas dos últimos sete anos. Do mês de janeiro até
20 de agosto de 2023, foram registrados 745 focos, o que corresponde a uma redução de 29% em relação ao ano de 2022, o que a Secretaria do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas, Julie Messias, justifica como resultado de uma atuação em colaboração, dos órgãos de comando e controle. No ano anterior o estado ocupava a 9ª posição entre os estados que apresentavam maior quantidade de focos de queimadas, já em 2023, neste mesmo período caiu para a 11ª posição.

Medidas governamentais de combate às queimadas em 2023 traz redução de quadro crítico de anos anteriores

Figura 1 – Gráfico apresentando a porcentagem dos focos de queimadas por
estado. Fonte: Inpe

O Coordenador Municipal da Defesa Civil, Coronel Cláudio Falcão, destaca que os resultados positivos se devem às campanhas de conscientização, mobilização dos órgãos responsáveis por cada serviço em específico e trabalho que atendem o plano de contingência para o combate às queimadas.

“Comparado ao ano passado, nós temos situações muito positivas tanto nos incêndios florestais como nas queimadas urbanas, tivemos uma diminuição no mês de julho de 22% comparado ao ano passado, isso relacionado às queimadas urbanas e agora no mês de agosto, tivemos uma redução de 14,5%”


Ao ser perguntado sobre as medidas que devem ser tomadas pelos cidadãos em momento de emergências relacionadas a incêndios florestais, e quais recursos a Defesa Civil fornece para ajudar nesse processo, o Coronel propõe instruções presente no quadro abaixo:

Figura 2 – Instruções de Coronel Falcão, Coordenador da Defesa Civil

A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (SEMAPI), também apresentou algumas ações que podem ser responsáveis pelo bom resultado, entre elas, a ativação da Sala de Situação, planejada para reunir os órgãos de comando e controle (Imac, BPA, Ciopaer, CBMAC, Sejusp, BPA, Ibama e ICMBIO), com a intenção de acompanhar os alertas de desmatamento, queimadas e operacionalizar as ações, a elaboração da Força-Tarefa pela Proteção Ambiental e a Campanha “Respire Vida: Combate às Queimadas e o Desmatamento” que busca abordar peças informativas, que teve início levantando a temática das obrigações legais
sobre crimes e multas ambientais.

“Dentre os objetivos da força-tarefa estão: reduzir o desmatamento e as queimadas ilegais no Acre; monitorar continuamente a cobertura florestal, por meio de ações imediatas dos órgãos de fiscalização; intensificar as ações de fiscalização, áreas embargadas, autos de infrações lavrados; além de identificar e responsabilizar os autores responsáveis, realizar apreensões e outros. ” acrescentou a assessoria.

Outras medidas tomadas pelo governo com o objetivo de conter agravamento dessa situação foi a declaração de emergência ambiental em 10 cidades do Acre, assinada por Gladson Cameli, ao estudarem as condições climáticas
previstas, como as estiagens prolongadas, baixa umidade, o que favorecem as ocorrências de incêndios florestais, além da problemática acrescentada por Sonaira Silva, pesquisadora coordenadora do Laboratório de Geoprocessamento Aplicado ao Meio Ambiente (Labgama), do Campus Floresta, em Cruzeiro do Sul, da Universidade Federal do Acre (Ufac), em matéria divulgada no site InfoAmazonia ao avaliar as causas do agravo da
poluição no ar por meio das fumaças geradas pelas queimadas, na qual acrescenta que falta consciência da população, ao utilizarem do método de queimadas para queimar vegetação de terrenos baldios e entulhos acumulados nos quintais, “não é um fogo para a agricultura, é sem propósito” conclui.

Redação

<a href="https://adamwills.io/">Crot4d</a> <a href="https://niasbaratkab.org/">Crot4d</a> <a href="https://niasbaratkab.org/" rel="nofollow">crot4d</a> <a href="https://crot4d.me/">Crot4d</a> <a href="https://dumpstermail.com">Crot4d</a> <a href="https://crot4d.org.uk/">Crot4d</a> <a href="https://www.crot4d.co.uk/">Crot4d</a> <a href="https://prematurepill.com/">Crot4d</a> <a href="https://malehealthcanada.com/">Crot4d</a> <a href="https://crot4d.sbs/">Crot4d</a> <a href="https://www.crot4d.co.uk/">Crot4d</a> <a href="https://linkcrot4d.xyz/">Crot4d</a> <a href="https://clashroyalehome.com/">Crot4d</a> <a href="https://slotdepositdana.com/">Crot4d</a> <a href="https://tokatdepo.com/">Crot4d</a> <a href="https://adamwills.io/" rel="nofollow">Crot4d</a> <a href="https://crot4d.me/" rel="nofollow">crot4d</a> <a href="https://dumpstermail.com" rel="nofollow">Crot4d</a> <a href="https://crot4d.org.uk/" rel="nofollow">crot4d</a> <a href="https://www.crot4d.co.uk/" rel="nofollow">crot4d</a> <a href="https://prematurepill.com/" rel="nofollow">Crot4d</a> <a href="https://malehealthcanada.com/" rel="nofollow">Crot4d</a> <a href="https://crot4d.sbs/" rel="nofollow">crot4d</a> <a href="https://www.crot4d.co.uk/" rel="nofollow">crot4d</a> <a href="https://linkcrot4d.xyz/" rel="nofollow">crot4d</a> <a href="https://clashroyalehome.com/" rel="nofollow">crot4d</a> <a href="https://slotdepositdana.com/">Crot4d</a> <a href="https://tokatdepo.com/" rel="nofollow">Crot4d</a> <a href="https://thehealthwatch365.com/">Crot4d</a> <a href="https://boomershotel.com/">Crot4d</a> <a href="https://jocomhotel.com/">Crot4d</a> <a href="https://universityintegrity.org/">Crot4d</a> <a href="https://thehealthwatch365.com/" rel="nofollow">Crot4d</a> <a href="https://boomershotel.com/" rel="nofollow">Crot4d</a> <a href="https://jocomhotel.com/" rel="nofollow">Crot4d</a> <a href="https://universityintegrity.org/" rel="nofollow">Crot4d</a> <a href="https://christchurchoshawa.org/">Crot4d</a> <a href="https://christchurchoshawa.org/" rel="nofollow">Crot4d</a>

Continue lendo
Clique para comentar

Deixe sua mensagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Avaliação

Cerca de 17 mil animais são vítimas de abandono no Acre e número aumenta a cada ano

Publicado há

em

Por Arielly Casas, Lucas Sousa e Gabriela Queiroz

O município de Rio Branco registra um número de quase 17 mil animais abandonados, segundo o Centro de Zoonoses da Prefeitura de Rio Branco. Esse dado também reflete uma realidade nacional, na qual 25% dos cães e 26% dos gatos estão em situação de abandono, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Um exemplo é o caso de Mimoso, mascote adotado pela clínica veterinária Cães & Cia. Um dos médicos veterinários da clínica, Denis Costa, conta que o gato foi levado há mais de um ano pelo cuidador que o abandonou. O animal estava com uma miíase (infestação da pele por larvas de moscas que se alimentam do tecido do hospedeiro) na cabeça.

Costa também relata que foi um caso difícil de tratar e que ninguém acreditava na recuperação. Agora, após 18 meses, Mimoso está totalmente recuperado.

“O mascote que nós temos aqui, ninguém acreditava que estaria vivo. Era um caso em que ninguém confiava, e agora ele está esbanjando saúde”, disse o veterinário.

Na imagem, o veterinário Denis e o mascote Mimoso. Foto: Lucas Sousa

Esse não é o único registro de casos assim. Trata-se de uma questão alarmante, que cresce cada vez mais e configura um crime previsto na legislação brasileira. Segundo o artigo 32 da Lei Federal nº 9.605/1998, o abandono e os maus-tratos contra animais são crimes, com pena de três meses a um ano de detenção, além de multa. Em 2020, houve uma modificação, aumentando a pena para dois a cinco anos de reclusão, conforme a Lei Federal nº 14.064/2020.

ONGs

Um dos maiores desafios enfrentados pelos ativistas de Organizações Não Governamentais (ONGs) é o alto custo dos tratamentos para os animais resgatados. Vanessa Facundes, presidente da ONG Patinha Carente, explica que a organização não consegue realizar o resgate de todos os animais devido as dívidas acumuladas com as clínicas veterinárias.

“Gostaríamos de poder resgatar todos, mas temos dívidas muito altas nas clínicas veterinárias particulares”, argumentou a presidente da ONG.

Projeto de Lei

No Acre, dos 24 deputados estaduais, Emerson Jarude (NOVO) defende a causa animal e já possui um projeto de ação em parceria com a Universidade Federal do Acre (Ufac): o Projeto Cuidar, que tem como objetivo atender aos animais de rua. Instituições e ONGs que realizam trabalhos com esse foco também serão beneficiadas pelo projeto.

Jarude também anunciou o lançamento de um novo projeto: o Pet Farm (Farmácia de Pet), que será uma extensão do Projeto Cuidar.

“O Pet Farm é uma forma de conseguirmos disponibilizar medicamentos para os animais e auxiliarmos após o tratamento feito dentro desse projeto”, afirmou.

Poder público

A equipe de reportagem tentou contato com o Centro de Zoonoses da Prefeitura de Rio Branco para comentar a situação, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para qualquer posicionamento ou esclarecimento por parte do poder público.

A crescente população de animais abandonados em Rio Branco evidencia a urgência de políticas públicas efetivas, parcerias institucionais e o engajamento da sociedade civil. Proteger os animais é também um dever social e legal, que exige mais do que boa vontade, é preciso ação.

Luan Correia

Continue lendo

Cotidiano

Do papel às telas: a transição do jornal impresso acreano para o digital

Publicado há

em

por

Por Ana Luiza Pedroza, Ádrya Miranda, Daniel de Paula e Wellington Vidal

 

O jornal impresso, símbolo histórico e cultural no Acre, começa a se despedir lentamente do cotidiano da população. A era digital assume o protagonismo, apostando em novos formatos de levar acesso à informação, no entanto, sem apagar o legado construído pelo impresso na história acreana.

Apesar dos esforços para reinventar o jornalismo local, a transição do impresso para o digital trouxe grandes desafios. No Acre, essa movimentação ocorreu de forma tardia, mas com a contribuição de jornalistas que se desdobram diariamente para acompanhar as mudanças no modo de noticiar, mantendo o compromisso social com a população.

Entre os obstáculos, a pandemia de Covid-19 foi um dos que aceleraram o declínio dos jornais impressos em todo o país, e no Acre não foi diferente. O A Gazeta, um dos veículos mais populares do estado, foi diretamente impactado.

Rotativa, máquina utilizada na impressão dos jornais A Gazeta. Foto: Ádrya Miranda

Fundado em 1985, sob direção de Silvio Martinello e Elson Martins, o jornal se destacou pelo jornalismo investigativo e de cunho social, sendo pioneiro em projetos editoriais gráficos com diagramação no impresso acreano. Foi por meio de suas páginas que os acreanos acompanharam coberturas históricas, como o assassinato do sindicalista Chico Mendes.

Em 1998, tornou-se o primeiro jornal a circular em cores no estado, com até 3.500 exemplares vendidos em dias movimentados, segundo Silvio. Apesar das inovações com o jornal impresso, o veículo enfrentou as adaptações tecnológicas do século 21. O portal online, criado ainda nessa fase, tinha estrutura simples, servindo apenas para replicar, de forma reduzida, as notícias do jornal físico.

À esquerda, Maíra Martinello; ao fundo, Paula Martinello; e à direita, Silvio Martinello. Foto: Arquivo pessoal

A edição impressa teve o seu fim em 2021, após uma expressiva queda nas vendas. Paula Martinello, jornalista do A Gazeta do Acre, relata que a migração definitiva para o digital foi desafiadora e impulsionada pela pandemia. “Foi um processo muito gradativo, porque o trabalho online não é fácil. É muita concorrência, é um outro tipo de público e perfil de consumo da notícia”, comenta.

Para os jornalistas do A Gazeta, hoje, A Gazeta do Acre, o desafio não foi apenas adaptar-se ao ambiente online, mas reinventar a rotina de produção jornalística sem abrir mão da credibilidade construída. Segundo Maíra Martinello, foram necessárias estratégias para garantir a sobrevivência e a relevância no meio digital, que exige mais agilidade, versatilidade e presença em todas as plataformas.

“A gente foi entrando nesse mundo online, digital. Claro que tem pontos positivos, como o custo mais baixo, a praticidade e a democratização do acesso à informação. Mas a era digital exige muito mais do jornalista, que hoje precisa escrever, gravar vídeo, áudio, editar, usar várias ferramentas ao mesmo tempo”, explica.

A transição da notícia do impresso para o ambiente digital, embora tenha sido impactante para todo o campo jornalístico, foi recebida de maneira diferente por cada veículo, conforme suas particularidades. Outro nome importante da imprensa acreana, como o jornal O Rio Branco, também enfrentou esses momentos de transformação.

Portal de notícias oriobranco.net. Foto: Ádrya Miranda

Mendes também reforça a necessidade dos jornalistas manterem seu compromisso social, mesmo diante das mudanças impostas pela era digital. “Se vocês forem jornalistas e pretenderem ser responsáveis, não esperem que a notícia chegue até vocês. Vocês têm que ir atrás da notícia”, conclui.

Essa transformação também é percebida por leitores que acompanharam de perto o auge das edições impressas no Acre. “Porque o jornal é um documento, então ele vai ficar ali para sempre”, comenta o jornalista e leitor assíduo Gleilson Miranda, de 55 anos, ao destacar que o jornal impresso carrega um valor que vai além da notícia do dia, mas também a documentação de histórias.

Segundo ele, com o jornal impresso era possível encontrar experiências afetivas, que marcavam seu momento de leitura.

“O jornal é impresso, tem esse charme, tem essa coisa de você sentar, tomar um café e folhear as páginas, lendo as principais notícias. Isso era muito bom para a época. Hoje você tem essa notícia mais rápida. Notícia que chega muito rápido”, afirmou Gleilson, ao relembrar as sensações que os impressos lhe proporcionaram.

A transição dos jornais impressos para os portais digitais no Acre marca uma mudança profunda no modo de fazer e consumir jornalismo. Conhecer a história da imprensa local, com a contribuição das edições do A Gazeta e O Rio Branco, é essencial para entender o papel que esses veículos tiveram na formação da identidade e da memória do estado.

Edição impressa O Rio Branco. Foto: Arquivo Espaço Cultural Palhukas

Para Narciso Mendes, atual proprietário da TV Rio Branco, o impresso no Acre carrega o legado de muitas figuras marcantes da história local. No entanto, a migração do jornal impresso O Rio Branco para o meio online não teve o mesmo peso como teve para os demais veículos.

Redação

<a href="https://adamwills.io/">Crot4d</a>
<a href="https://niasbaratkab.org/">Crot4d</a>
<a href="https://niasbaratkab.org/" rel="nofollow">crot4d</a>
<a href="https://crot4d.me/">Crot4d</a>
<a href="https://dumpstermail.com">Crot4d</a>
<a href="https://crot4d.org.uk/">Crot4d</a>
<a href="https://www.crot4d.co.uk/">Crot4d</a>
<a href="https://prematurepill.com/">Crot4d</a>
<a href="https://malehealthcanada.com/">Crot4d</a>
<a href="https://crot4d.sbs/">Crot4d</a>
<a href="https://www.crot4d.co.uk/">Crot4d</a>
<a href="https://linkcrot4d.xyz/">Crot4d</a>
<a href="https://clashroyalehome.com/">Crot4d</a>
<a href="https://slotdepositdana.com/">Crot4d</a>
<a href="https://tokatdepo.com/">Crot4d</a>
<a href="https://adamwills.io/" rel="nofollow">Crot4d</a>
<a href="https://crot4d.me/" rel="nofollow">crot4d</a>
<a href="https://dumpstermail.com" rel="nofollow">Crot4d</a>
<a href="https://crot4d.org.uk/" rel="nofollow">crot4d</a>
<a href="https://www.crot4d.co.uk/" rel="nofollow">crot4d</a>
<a href="https://prematurepill.com/" rel="nofollow">Crot4d</a>
<a href="https://malehealthcanada.com/" rel="nofollow">Crot4d</a>
<a href="https://crot4d.sbs/" rel="nofollow">crot4d</a>
<a href="https://www.crot4d.co.uk/" rel="nofollow">crot4d</a>
<a href="https://linkcrot4d.xyz/" rel="nofollow">crot4d</a>
<a href="https://clashroyalehome.com/" rel="nofollow">crot4d</a>
<a href="https://slotdepositdana.com/">Crot4d</a>
<a href="https://tokatdepo.com/" rel="nofollow">Crot4d</a>
<a href="https://thehealthwatch365.com/">Crot4d</a>
<a href="https://boomershotel.com/">Crot4d</a>
<a href="https://jocomhotel.com/">Crot4d</a>
<a href="https://universityintegrity.org/">Crot4d</a>
<a href="https://thehealthwatch365.com/" rel="nofollow">Crot4d</a>
<a href="https://boomershotel.com/" rel="nofollow">Crot4d</a>
<a href="https://jocomhotel.com/" rel="nofollow">Crot4d</a>
<a href="https://universityintegrity.org/" rel="nofollow">Crot4d</a>
<a href="https://christchurchoshawa.org/">Crot4d</a>
<a href="https://christchurchoshawa.org/" rel="nofollow">Crot4d</a>

Continue lendo

Cotidiano

Mulheres jornalistas superam dificuldades e levantam questões importantes para a sociedade

Publicado há

em

por

Um estudo realizado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) mostrou que em 2021 49% das mulheres jornalistas sofreram ataques de gênero sendo desqualificadas com ofensas e xingamentos. No meio digital, o número sobe para 56,76%. Em uma área historicamente dominada por vozes masculinas, apesar das dificuldades as mulheres estão se destacando cada vez em maior número e trazendo à luz temáticas importantes para a sociedade.

Juliana Lofêgo, professora do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Acre, diz que a presença das mulheres está influenciando na cobertura de questões sociais, culturais e políticas. Para Lofêgo, elas têm desempenhado um papel significativo em destacar questões de violência contra mulheres e assédio, garantindo que essas problemáticas não sejam esquecidas ou minimizadas pela mídia. “Com o avanço do movimento feminista e as mudanças sociais, as mulheres jornalistas têm sido influenciadas a trazer à tona essas questões, mesmo que isso não tenha sido comum no início de suas carreiras”, complementa.

Consuela Araújo é jornalista formada pela Ufac e atua na área de assessoria de imprensa, ela relata que como jornalista mulher enfrentou estereótipos de gênero e discriminação ao longo da carreira, principalmente fora do jornalismo. Já no telejornalismo, outro campo onde atuou,  diz ter sido bem acolhida por colegas e pela comunidade, entretanto considera que a busca pela igualdade de oportunidades continua sendo uma luta constante. Araújo aconselha as futuras profissionais a buscarem aprimoramento, construir uma rede de contatos sólida e manter a paixão pela verdade e pela narrativa honesta. “Acreditar na importância do jornalismo local é essencial para contribuir significativamente para a sociedade acreana”, afirma. 

Servidora concursada do Estado, a jornalista Andreia Nobre relata que um grande desafio que enfrentou na carreira profissional foi quando se tornou mãe, pois teve que conciliar a maternidade e o trabalho. Ela acredita que esse seja um desafio para as mulheres em qualquer carreira e também para as que trabalham no setor privado.

Apesar das contribuições significativas das mulheres para abordar agendas importantes a serem discutidas na sociedade, a desconfiança em relação a sua capacidade profissional ainda é uma realidade. Ana Paula Melo, estudante do terceiro período do curso de Jornalismo, trabalha como estagiária no jornal Cidade Alerta, ela diz que percebeu que há um preconceito dentro da universidade pelo fato de ser uma mulher estudante de Jornalismo.

“Já vi algumas pessoas torcerem a cara num tom de desconfiança quando falo que faço Jornalismo. Alguns já dizem que somos compradas, e, às vezes, por ser mulher, dizem que ao invés de buscar informações, buscamos fofoca. Em rodinha de amigos, embora ainda seja estagiária, já fui questionada se algum político me paga para fazer matéria sobre ele. Será se eu não tenho capacidade para escrever sobre política? São reflexões que sempre me questiono, afinal, ser mulher é ter a sua capacidade sempre questionada”. Ela acredita que o maior desafio é alcançar credibilidade equivalente a dos homens e enfatiza a importância de inserir mais mulheres em posições de liderança nos veículos de comunicação. 

Texto produzido pelos acadêmicos Ana Caroline Santiago, Adriely Gurgel, Maria Eduarda Melo, Rian Pablo de Oliveira e Júlia Andrade. A produção faz parte da disciplina Fundamentos do Jornalismo.

Redação

<a href="https://adamwills.io/">Crot4d</a> <a href="https://niasbaratkab.org/">Crot4d</a> <a href="https://niasbaratkab.org/" rel="nofollow">crot4d</a> <a href="https://crot4d.me/">Crot4d</a> <a href="https://dumpstermail.com">Crot4d</a> <a href="https://crot4d.org.uk/">Crot4d</a> <a href="https://www.crot4d.co.uk/">Crot4d</a> <a href="https://prematurepill.com/">Crot4d</a> <a href="https://malehealthcanada.com/">Crot4d</a> <a href="https://crot4d.sbs/">Crot4d</a> <a href="https://www.crot4d.co.uk/">Crot4d</a> <a href="https://linkcrot4d.xyz/">Crot4d</a> <a href="https://clashroyalehome.com/">Crot4d</a> <a href="https://slotdepositdana.com/">Crot4d</a> <a href="https://tokatdepo.com/">Crot4d</a> <a href="https://adamwills.io/" rel="nofollow">Crot4d</a> <a href="https://crot4d.me/" rel="nofollow">crot4d</a> <a href="https://dumpstermail.com" rel="nofollow">Crot4d</a> <a href="https://crot4d.org.uk/" rel="nofollow">crot4d</a> <a href="https://www.crot4d.co.uk/" rel="nofollow">crot4d</a> <a href="https://prematurepill.com/" rel="nofollow">Crot4d</a> <a href="https://malehealthcanada.com/" rel="nofollow">Crot4d</a> <a href="https://crot4d.sbs/" rel="nofollow">crot4d</a> <a href="https://www.crot4d.co.uk/" rel="nofollow">crot4d</a> <a href="https://linkcrot4d.xyz/" rel="nofollow">crot4d</a> <a href="https://clashroyalehome.com/" rel="nofollow">crot4d</a> <a href="https://slotdepositdana.com/">Crot4d</a> <a href="https://tokatdepo.com/" rel="nofollow">Crot4d</a> <a href="https://thehealthwatch365.com/">Crot4d</a> <a href="https://boomershotel.com/">Crot4d</a> <a href="https://jocomhotel.com/">Crot4d</a> <a href="https://universityintegrity.org/">Crot4d</a> <a href="https://thehealthwatch365.com/" rel="nofollow">Crot4d</a> <a href="https://boomershotel.com/" rel="nofollow">Crot4d</a> <a href="https://jocomhotel.com/" rel="nofollow">Crot4d</a> <a href="https://universityintegrity.org/" rel="nofollow">Crot4d</a> <a href="https://christchurchoshawa.org/">Crot4d</a> <a href="https://christchurchoshawa.org/" rel="nofollow">Crot4d</a>

Continue lendo

Mais Lidas