No Estado do Acre, a média de partos prematuros atinge cerca de 13,4%, enquanto o restante do país segue com 11,5%, de acordo com pesquisa realizada pelo Data SUS e divulgada em 2020
“A prematuridade é a primeira causa de morte em crianças menores de 5 anos, precisamos falar sobre este assunto abertamente” destaca Priscylla Nunes, chefe do Núcleo de Saúde da Criança da unidade. Com o objetivo de conscientizar a população, a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) segue desenvolvendo projetos sobre o tema, especialmente durante o mês de novembro, considerado o mês internacional de sensibilização para a prematuridade. Considera-se prematuro todo aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação, desde prematuros extremos, bebês nascidos antes das 28 semanas, a prematuros intermediários de 28 a 34 semanas e tardios nascidos até a 37ª semana de gestação, caso mais comum no Brasil e que preocupa especialistas.
Lupecinea Rocha faz parte das estatísticas do estado. A dona de casa vivenciou em sua primeira gestação um caso de prematuridade tardia e, ao longo da gravidez que não era considerada de risco, os cuidados dos profissionais de saúde foram essenciais. “O acompanhamento além de prevenir e diagnosticar precocemente doenças e problemas é importante tanto para criança como para mãe, que está muito sensível, às vezes, não sabe resolver alguns problemas com o bebê, e tem o apoio dos agentes de saúde.” reforça Lupecinea.
Muitos são os riscos relacionados à prematuridade, como: fragilidade dos órgãos, imaturidade pulmonar, necessidade de reposição alimentar, entre outros. Mas podem ser revertidos se tratados adequadamente em hospitais com profissionais especializados. Gabriela Vasconselos, mãe de um prematuro de nível intermediário, reafirma: “Com certeza sempre é muito importante ser acompanhada pelo médico. Cada gestação é única então aproveite cada momento, converse com seu bebê na barriga, aproveite cada segundo com seu bebê porque passa voando e sempre faça acompanhamento com profissional.”